A veces me voy/As vezes vou embora (Traducción al Portugues Vanesa A.)

El mar,extraño el mar,sentarme en la playa,el sonido de las olas...tu voz llamándome.

-Martín,Martín!

Voy a ignorarte para estar un rato más tirado al sol,te escucho cada vez más cerca.

-Martín te estoy llamando,Por qué no venís conmigo a nadar?Sabés que no me gusta estar sola.En que pensas?Decime.

-En nada,en todo,que se yo.

-Querés que volvamos al hotel?

-Si,volvamos y preparémonos para ir a cenar.

La ducha me dio sueño,voy a dormir unos minutos antes de vestirme,de todas formas todavía tengo que esperar que termines tu baño.Me despierta tu voz.

-Martín,Martín levantate que se hace tarde,ya deberías estar listo.
-Ya vas a ver que me preparo antes que vos.

-Mejor asi,adelantate y trae el auto a la puerta.

-Enseguida mi señora.

Me gusta el ambiente tranquilo de este restaurante,la música relajada.

-Martín me oís?Te estoy hablando.Qué estás mirando?

-Los cuadros detrás tuyo.

-Desde cuando tanto interés por el arte?Si querés podemos salir a caminar un rato antes de ir a dormir.

Que agradable la brisa marina,que me busques para que te abraze,que camines en silencio y podamos disfrutar de este paseo que será el último.

-No pienses cosas tristes Martín,quedate con este hermoso día que pasamos.

-Te juro que este fin de semana será lo más recordado.

-Podríamos ver el amanecer en la playa.Te gustaría?

-Si,es una gran idea,vayamos al hotel a buscar abrigos.

Que fuerte es el sonido del mar cuando amanece,que azul esta el cielo hoy,como si supiera que estamos acà mirándolo,admirándolo.Te acerco a mi para que no te me escapes,no te vayas todavía.

Cuando volvimos fuimos directo al hospital,te estaban esperando;pretendías estar tranquila,lo hacías por mi,siempre pensando en mi.

Los diez días que permaneciste internada estuve a tu lado,aunque la mayor parte del tiempo no fuiste conciente de ello.Tomándote de la mano y tu voz llamándome...

-Martín contame alguna historia.

-Un cuento antes de dormir?

-Si,antes que me duerma,quiero escucharte.

-Ya te vas mi amor?

-Creo que es tiempo,Querés acostarte a mi lado?

-Claro,voy a contarte como nos conocimos...

El volúmen del televisor empieza a molestarme,afecta la concentración;me trae de vuelta a esta casa vacía.

A veces me voy...y te busco en mis recuerdos,te extraño,quisiera oir tu voz llamándome,"Martín,Martín".

                                                          

                                                                    

  "El recuerdo es una hoja de otoño que susurra un instante en el viento,y luego no vuelve a oirse más."

                                                                                (Khalil Gibran)

                                                            

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O mar,to com saudade dele,ficar na praia,o som das ondas...sua voz me chamando.

 -Martin,Martin!

Vo lhe ignorar pra ficar mais um tempo jogado ao sol,escuto lhe cada vez mais perto.

 -Martin estou lhe chamando.Por que nao vem comigo a nadar?Sabe que nao gosto de ficar sozinha.Que pensa voce?Me diz.

-Nada,em tudo,nao sei.

-Quer voltar ao hotel?

-Sim,voltemos y vamos nos preparar pra jantar.

O chuveiro me dei sono,vou dormir uns minutos antes de me vestir,embora ainda tenho que esperar que voce acabe de tomar banho.Acordo com sua voz.

-Martin,Martin se levanta que se faz tarde,já voce teria que estar pronto.

-Já vai ver que arranjo me antes que voce.

-É melhor assim,traz o carro na porta.

-Rápido minha senhora.

Gosto do ambiente tranquilo deste restaurante,a música relaxada.

-Martin me escutou?Estou lhe falando.Está olhando o que?

-Os quadros detrás de voce.

-Desde quando tanta atencao na arte?Se quer podemos sair caminhar um tempo antes de ir dormir.

Que bonita é a brisa da maré,que me procure para lhe abracar,que caminhe em silencio e poder disfrutar deste ultimo passeio.

-Nao pense coisas tristes Martin,fica com este formoso dia que vivemos.

-Juro que este fim de semana sera o mais lembrado.

-Poderiamos olhar o amanhecer na praia.Gostaria?

-Sim,é uma grande idéia,vamos ao hotel a procurar casacos.

Que forte é o som do mar quando amanhece,que azul está o céu hoje,como se soubesse que estamos cá lhe olhando.

Pego lhe forte contra mim,para que nao suma,nao vai embora ainda.

Quando voltamos fomos direto ao hospital,estavam esperando por voce;pretendia estar tranquila,fazia-o por mim,sempre pensando em mim.Os dez dias que ficou internada estive a seu lado,embora a maior parte do tempo nao foi concente disso.Pegando sua mao,e sua voz me chamando.

-Martin conte uma historia pra mim.

-Um conto antes de dormir?

-Sim,antes que durma,quero lhe escutar.

-Já vai embora amor?

-Acho que é tempo.Quer deitar a meu lado?

-Claro,vou lhe contar como nos conhecimos..

Comeco a ficar raivosa com o som da televisao,afeta minha concentracao;traz me de volta a esta casa vazia.

As vezes vou embora...e procuro lhe nas minhas lembrancas,to com saudade de voce,quero escutar sua voz me chamando,"Martin,Martin".

                   Fim.

A lembranca é uma folha de outono que sussurra um instante no vento e logo nao volta a escutar mais.

        (Khalil Gibran)